Ansiedade é tipo aquele alarme interno que deveria te proteger do perigo, mas às vezes dispara só porque você esqueceu de responder um e-mail.
É o cérebro tentando prever o futuro, resolver problemas que nem existem ainda e te deixar em alerta o tempo todo. Um pouco de ansiedade é normal — ajuda a gente a se preparar para uma prova, uma entrevista, ou até para aquele encontro que dá frio na barriga.
Mas quando ela vira rotina, aí complica. Cada pessoa sente de um jeito, mas tem uns sintomas clássicos:
- Pensamentos acelerados;
- Dificuldade pra dormir;
- Sensação de aperto no peito ou nó na garganta;
- Medo sem motivo claro;
- Vontade de fugir de tudo.
Às vezes, a ansiedade é silenciosa.
Você está lá, funcionando no automático, mas por dentro parece que tem um furacão. E ninguém percebe — o que pode ser ainda mais difícil.
Não se culpe. Sentir ansiedade não é fraqueza, não é drama e muito menos frescura. É humano. E existem formas de lidar com ela, como por exemplo:
- Falar sobre o que sente (com amigos, terapeuta, ou até escrever);
- Praticar respiração consciente ou meditação;
- Fazer atividades físicas;
- Reduzir cafeína e redes sociais;
- Criar uma rotina mais leve e realista;
- Procurar ajuda profissional.
Um recado final: Se você está lendo isso e se identificou, saiba que está tudo bem não estar bem. A ansiedade pode ser chata, mas ela não define quem você é.
E aos poucos, com carinho e paciência, dá para desacelerar essa mente que vive no modo turbo.
